A criança acordar. Acordar sempre foi uma obrigação. Uma medida de desespero pela ausência. Dormir sempre significou morrer. A criança imaginava que o mundo caminhava com duas dimensões. A da noite e a do dia. Na da noite, ela não existia. Pessoas agiam em sua casa, que mudava de forma e personagens e ela se tornava invisível. Na verdade, imaginar isso a confortava. Dava segurança. Se contorcia na cama, eufórica com a imaginação. Com a proteção da invisibilidade. Estar ausente era divertido. Imaginar, pelo menos. Imaginar a ausência.
E por que raios acordava cedo? A criança não esperava os olhos se acostumarem com o pouco de claridade que existia. Acordar era uma ordem! Chega de ausência! Na verdade, a imaginação tinha a traído. Sempre. Ela desejava ser invisível, não morrer. Dormir era morrer. Não existir. Tinha perdido muito...
domingo, 23 de outubro de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Desconforto...
Cabeça pesada. Dormir pouco é rotina. O corpo devia se habituar. Mas não. Teima em mostrar a insuficiência do descanso. O desconforto com o dia está sendo gritante. Com os dias, me sinto vestindo alguma roupa de um número inferior ao meu (o que não é difícil achar)....
Inveja dos que respiram com facilidade.
A rinite é a prova do desconforto com o mundo externo. Quando a absorção de um elemento vital se torna um risco. Já perfumarias, o doentio, essas... Meu corpo clama...Auto flagelação...
Inveja dos que respiram com facilidade.
A rinite é a prova do desconforto com o mundo externo. Quando a absorção de um elemento vital se torna um risco. Já perfumarias, o doentio, essas... Meu corpo clama...Auto flagelação...
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Mais do mesmo...
As notícias de hoje destacam as isenções fiscais e outros auxílios públicos do novo estádio do Corinthians. As justificativas mais inocentes e otimistas pairam no desenvolvimento da populosa e pouco assistida Zona Leste. É possível. Não descarto a melhoria da região. Mas pode não ocorrer. Dizem alguns cariocas, que a Região no entorno do Engenhão teve desenvolvimento marginal após a construção de um Estádio pouco querido entre os cariocas.
Algumas repetições me incomodam. O clamor pelo auxílio estatal não é recente e nem é exclusivo do Corinthians e da construtora envolvida. É mais do mesmo. É aí que o sem governo e sem partido Kassab, o tucano Alckmin e o petista Orlando Silva se encontram. O suprapartidarismo do estatismo se viu representado em uma foto curiosa de todos os envolvidos, inclusive de vereadores.
Algumas repetições me incomodam. O clamor pelo auxílio estatal não é recente e nem é exclusivo do Corinthians e da construtora envolvida. É mais do mesmo. É aí que o sem governo e sem partido Kassab, o tucano Alckmin e o petista Orlando Silva se encontram. O suprapartidarismo do estatismo se viu representado em uma foto curiosa de todos os envolvidos, inclusive de vereadores.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Retomando...
Minha improdutividade me atordoa. Lástima de crítica. Como tudo, o importante é equilíbrio: ser moderadamente perfeccionista. Moderação. Como isso me soa distante.
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